Bate-bate soldadinho.
O bater de assas da realidade me incomoda em minha janela. Bato a porta na esperança de não bater meus dedos discando seu telefone. Quantas batidas de copo precisarei dar em uma mesa de bar? Batidas em maços vazios com a falsa promessa de só mais um trago. Tapas nas costas de falsos amigos, tapas na cara por errar demais. De tapa em tapa bato as portas da vida na tentativa de acertar o compasso. Bato forte em meu peito e digo: " Um dia terei como parada o teu peito, meu verdadeiro lar". Até lá, continuarei batendo meu velho copo de bar em bar.